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I've been apart latelly, due to some personal affairs. So, I apologize for my long unintentional absence. This time I want to share the books I started reading a few weeks ago. My reading rhythm has been somehow lagging, despite my love for reading.


I'm reading a book in paper, that 'kind of old school' books that some people still like and another in ebook format. I'm not either for or against any of these formats. I like both, although I tend to think about the environment when I analyse the idea of a book in paper (so many trees dying! sniff 😪).


So, here they are: the books I've started reading are Felizmente Há Luar! (Fortunately there's moonlight!) and "O Livro do Caminho e da Virtude" (The Book o The Path of Virtue).


The first book is a play written by Luís de Sttau Monteiro, a portuguese writer (1926-1993) and the second's author is Lao Tse (VI century before Christ), an ancient chinese philosopher.


Felizmente Há Luar! (Fortunately there's moonlight!)  is a play portraying a part of Portugal's History and makes us think about the idiosyncrasies of governing, the role of a king which is seen as divine, social differences and the beginning of conspiracy. The characters portray some stereotypes of human nature. The play was written during the portuguese dictatorship era, and therefore it might have been quite strong for those times, by provoking some questioning on authority and government. In fact, it was censored by the dictatorship police at that time, named PIDE.   I may confess I was expecting something different, but the subject is still interesting anyway.


As for "O Livro do Caminho e da Virtude" (The Book o The Path of Virtue), it is a philosophical book that I'm enjoying a lot. It's not that easy to explain this book, written by the founder of the philosophical Taoism. In a quite simple way, this book is about everything, is about the Tao, the path and the nature of life's development. Anyway, there's a lot to find out in this book and I suspect that most people could read it once and then be willing to read some parts of it once and a while. I can envision someone opening or scrolling the book in search for a special message as a response for a situation, doubt, question and so on, that may come up during a lifetime. 





Tenho andado afastada do blog ultimamente, devido a alguns assuntos pessoais. Lamento esta ausência não intencional. Desta vez, quero partilhar convosco os livros que comecei a ler há algumas semanas. Apesar do meu gosto pela leitura, o meu ritmo tem sido, de certa forma, lento.  


Atualmente, estou a ler um livro em papel, essa espécie "antiga" que algumas pessoas ainda gostam, e um ebook. Não sou contra nem a favor de qualquer um desses formatos. Gosto de ambos, embora dê por mim a pensar acerca do ambiente, quando analiso a ideia do livro em papel (tantas árvores a morrer! sniff 😢). 


Então aqui vai: os livros que comecei a ler são: Felizmente Há Luar!  e "O Livro do Caminho e da Virtude". O primeiro livro é uma pea de teatro de Luís de Sttau Monteiro, um escritor português (1926-1993) e o autor do segundo livro é Lao Tse (VI século A.C.), um antigo filósofo chinês.


Felizmente Há Luar! é uma peça que retrata uma parte da História de Portugal, que nos faz pensar acerca das idiossincrasias de governar, do papel do rei visto como divino, as diferenças sociais e o início da conspiração. As personagens retratam alguns dos estereótipos da natureza humana. A peça foi escrita durante a era da ditadura portuguesa e, por esse motivo, deverá ter sido muito forte para a época, provocando o questionamento relativamente à autoridade e governo. Na verdade, foi censurada pela polícia política dessa altura, conhecida por PIDE. Devo confessar que esperava algo diferente, mas o assunto é, ainda assim, interessante. 


Quanto ao "O Livro do Caminho e da Virtude", trata-se de um livro filosófico que gosto bastante. Não é fácil explicar este livro, escrito pelo fundador do Taoismo. De forma muito simples, este livro é sobre Tudo, é sobre o Tao, o caminho e a natureza do desenvolvimento da vida. De qualquer forma, há muito para descobrir neste livro e suspeito que a maioria das pessoas poderá lê-lo uma vez e depois ler algumas partes do mesmo de vez em quando. Consigo ver alguém a abrir o livro de forma aleatória, em busca de uma mensagem especial em resposta a uma situação, dúvida, questão, que poderá surgir durante a vida. 




"Talvez não o queiram, mas têm de o fazer. 

Quando se carrega no gatilho duma espingarda, a bala tem necessariamente de sair, ainda que se tape a boca do cano com a mão, ou que ali o Sr. Governador reze três terços para a reter."


"Limitei-me a completar a sua frase, Reverência. Espero que não tenha ilusões acerca da revolta que se trama! É o tempo, Reverência, o tempo que corre atrás de nós. O velho está sempre a ceder perante o novo e o novo sempre a destruir o velho..."

in, Felizmente Há Luar!


"Todos somos chamados, pelo menos uma vez, a desempenhar um papel que nos supera. É nesse momento que justificamos o resto da vida, perdida no desempenho de pequenos papéis indignos do que somos."

in, Felizmente Há Luar!




 


"Quando os seres sob o céu reconhecem o belo como belo Então isso já se tornou um mal E reconhecendo o bem como bem Então já não seria um bem A existência e a inexistência geram-se uma pela outra  O difícil e o fácil completam-se um ao outro "

in "O Livro do Caminho e da Virtude"





Why writing is good for you


Some people write for a job, others write because they like it and others don't write at all. I don't know what is your case, but as far as I'm concerned, I write because I need to.

I'm not a professional writer. I carry a small notebook and a pen in my wallet so that I write whenever something comes to my mind. Usually I write poems and usually I write them in English. I guess it's because English language sounds better and adds a musical touch to the message. That said, I really admire portuguese writers, being their art poems or song lyrics (which are poems anyway), because I think it is harder to make things sound better and flow easily to our ear (and mind).

So, why do I write and why do I think writing is good for you?

I write because words and/or ideas come into my mind and I don't want to forget them, so writing is mainly a way of registering them. Then, just like most writers, my writings are generally related to my life experiences, learnings, observations and thoughts or considerations. I share some and keep others to myself. Writing is also good to make feelings go from the inside, as a way of getting rid of them and processing them. By the way, arts in general are much related to it. So I really recommend you to put to words what you feel, mainly when you don't feel ok, and you'll see you'll feel better and lighter. 🙌

I've studied portuguese and english literature, both at high school and university and I really love reading. Nevertheless, my latest readings have been mainly related to learning practical things. There are two features I have that go against me: dyslexia and forgetting names. So if you start a conversation with me saying book titles, I will certainly make a strange face while I'm trying to figure out the book and the same happens to people's names and music albums. Pardon me, people, but that's how I am and that's something I can't change, although I try. 😤

I used to love analysing texts and books and writing dissertations about them at university and I still do it, mentally mainly. My portuguese favorite writers are Fernando Pessoa and José Saramago. As for foreigner writers, I don't have favorites yet, but I may say that I can't forget Aldous Huxley, Nietzsche and Kafka. Who are your favorite writers?

I hope you share with me your thoughts on this subject. If you see me somewhere writing in a small notebook, wait until I finish it and then you can talk to me. Words may come in the strangest situations. Lol

By the way, here's some of my writings (there's more at the bottom, in portuguese):




Currently I'm a woman
but I could be a man
or even a tree
providing my shadow
for you and me
it lays in the bottom of the heart
the roots of my core
among silver light
of freedom and delight.


___



Let me indulge in my bad mood.
Lay in darkness for a while
Understand your fears and angers
And come back to light

Stronger and wiser
for I know how to survive
both darkness and light
by my side.
11/07/18



Porque escrever é bom para ti 

Algumas pessoas têm a escrita como profissão, outras porque gostam e outras não escrevem de todo. Não sei qual destes é o vosso caso, mas no que me diz respeito, escrevo porque preciso.

Não sou escritora profissional. Carrego sempre comigo um pequeno caderninho e uma caneta na minha mala, para que possa escrever sempre que algo me venha à cabeça. Habitualmente escrevo poemas em Inglês. Parece-me que o faço porque a língua inglesa tem mais musicalidade e soa melhor. Posto isto, posso dizer-vos que admiro autores que escrevem em português, sejam poemas ou letras de músicas (que são poemas também), porque percebo que é mais difícil conseguir que soem bem ao nosso ouvido (e mente).


Então, porque escrevo e porque penso que escrever é bom para vocês?


Escrevo porque as palavras e/ou ideias chegam à mente e não quero esquecê-las, logo escrever é, acima de tudo, uma forma de as registar. Depois, tal como a maioria dos escritores, os meus escritos estão geralmente relacionados com as minhas experiências de vida, aprendizagens, observações e pensamentos ou considerações. Partilho alguns e guardo outros. Escrever é também bom para nos libertarmos de sentimentos e de os processarmos. Aliás, as artes em geral estão ligadas a isso. Por isso, recomendo fortemente que escrevam sobre os vossos sentimentos e pensamentos, principalmente quando não se sentem bem e verão que irão sentir-se mais leves. 🙌

Estudei literatura portuguesa e inglesa no liceu e universidade e adoro ler. No entanto, as minhas últimas leituras foram livros/manuais práticos.
Nesta área, há duas características que me dificultam a vida: dislexia e esquecer nomes. Portanto, se iniciares uma conversa comigo com títulos de livros, é bem provável que eu faça uma cara esquisita enquanto estou a tentar descobrir que livro é e o mesmo acontece com nomes de pessoas e de álbuns de música. Perdoem-me, mas sou assim e não há solução para isto. Mas eu tento. Se tento!! 😤

Na universidade, adorava analisar textos e livros e escrever dissertações sobre os mesmos e ainda o faço, mas apenas mentalmente. Os meus autores portugueses favoritos são Fernando Pessoa e José Saramago. Quanto aos estrangeiros, ainda não tenho favoritos, mas posso dizer que Aldous Huxley, Kafka e Nietzsche são autores que não esqueço. Quem são os vossos autores favoritos?

Espero que partilhem comigo as vossas ideias sobre este assunto. Se por acaso me virem por aí a escrever num pequeno caderninho, esperem até que termine e depois podem dirigir-me a palavra. As palavras têm a mania de chegar quando menos as esperamos. Lol

Já agora, aqui vão alguns dos meus escritos:



Hoje, sem mais nem menos, fiz uma descoberta sobre o meu pai. Acontece que ele era um daqueles homens que, na tentativa de esconder a sua careca, deixava crescer o cabelo de um lado e fazia-o deitar-se ao longo da parte superior do seu crânio, até chegar ao lado oposto. Quando o vento soprava, aquilo que eu chamava de crista de galo levantava-se à vista de toda a gente. Hoje percebi finalmente: o meu pai era um punk não assumido.
26/09/19 in Diário de Pensamentos


Quando o nosso companheiro sai por uns dias, damos por nós a pensar na enorme quantidade de tarefas que vamos realizar durante a sua ausência, como se o facto de ele não estar nos desse imenso tempo livre, já que não temos as nossas “obrigações” maritais ou coisa que o valha a ocupar algumas das 24 horas do nosso dia. Não sei se isto acontece com a maioria das mulheres, mas comigo acontece. No entanto, depressa percebo que o tempo não estica assim tanto e não vou ter muito mais tempo para fazer tudo o que quero e, pior que isso, que é impossível fazer tudo o que quero durante a sua ausência. Embora tenha a noção que o tempo não existe, percebo que nem tudo o que quero cabe nas minhas 24 horas. Ora bolas!!! Lá vou ter que adiar certas coisas novamente. Raios!!!
31/05/19 in Diário de Pensamentos


Em considerações acerca do que aconteceu a duas pessoas chegadas, mais uma vez comentei comigo mesma: “- O karma é fodido!” Se as pessoas tivessem consciência das lições que vão tendo na vida e do karma que carregam, provavelmente aprenderiam mais rapidamente e não voltariam a cometer os mesmos erros. Penso que se todos os seres humanos nascessem espiritualmente despertos e assim se mantivessem, conscientes de todos os propósitos da sua vida, muito sofrimento seria evitado. Porque é que isso não é possível? Será pela cultura vigente que nos é inculcada a partir do momento em que nascemos? Será por causa da religião? Será por causa do medo que nos é impingido desde que nascemos? Quem ganha com isso? Será possível mudar? Eu gosto de acreditar que a mudança está a acontecer. O tempo, esse ser misterioso e tão relativo (oh amigo Einstein!), nos dirá. Ou melhor dizendo, a nossa consciência mais evoluída, que será aquilo a que chamo Futuro. Mas isso é outra conversa, sobre a qual já escrevi há algum tempo (a minha consciência menos evoluída).
01/05/2019 Diário de Pensamentos



Let me indulge in my bad mood.
Lay in darkness for a while
Understand your fears and angers
And come back to light

Stronger and wiser
for I know how to survive
both darkness and light
by my side.
11/07/18